O Bobo da corte é um sujeito de nosso tempo. Tem um chefe mandão, o Rei, que não faz nada e que, por sua vez, confere a um sujeito sem imaginação, o General, a responsabilidade de representar suas decisões. O Bobo é um felizardo, pois tem o amor da singela e delicada Princesa, e compartilha com Pimpão, o filósofo, seus projetos de zombar da autoridade (qualquer autoridade). Fora do palácio, existe a figura transitória de Elmo, o cavaleiro da triste estatura, acompanhado de seu fiel escudeiro, Tristão, o erudito e o simplório diante da tarefa inglória de redimir o mundo de suas injustiças.